20 novembro, 2005

Capital de Risco e afins

Muito, e cada vez mais se fala sobre Capital de Risco, "business angels" e todos os conceitos que gravitam à sua volta. Ainda esta semana na Vida Económica, página 24 se promove mais um grande debate sobre esta temática e sobre crédito. Infelizmente a realidade está muito distante daquilo que a comunicação social e a imprensa especializada nos quer "injectar". Não é à toa que existe o denominado "5º Poder"...
Com conhecimento de causa, aliás, só assim sei-me exprimir, coloco em dúvida alguns projectos e algumas das empresas de Capital de Risco em Portugal Senão veja-se:
Temos um OPTIMO negócio em mãos em que estamos a contactar com algumas das maiores empresa da Capital de Risco Portuguesas. Foram enviados e-mails há cerca de 30 dias para 6. Todos eles devidamente explicados, profissionais e com a abordagem necessária a que um contacto se proporcionasse. Pelo menos quem é profissional assim o faz. Mal ou bem responde. Pois é.. apenas UMA empresa respondeu e felizmente com resultados positivos. As outras ou não precisam de novos clientes ou não sei. Não vale a pena dizer nomes. Apenas digo que é lamentável e que aqueles indivíduos não tem uma forma correcta de estar no mercado. Nem se dignaram a responder. É o erro nº1
2 - Numa das últimas revistas "Sábado" verifiquei que um novo Banco tinha sido criado, de seu nome SECUNDIS (http://www.secundis.pt). Pelos nomes envolvidos e pelo parceiro estratégico que tem por detrás pareceu-me uma optima oportunidade para um cliente já com alguma dimensão. A mesma situação: Enviei mail no passado dia 4/11 e a resposta... até hoje népia. Mais grave ainda é que estou farto de ligar para lá e também nada!! Ou tenho um azar monstro com as horas em que tenho hipotese de ligar ou não sei..
E tenho outras situações ainda mais caricatas. O mesmo se passa com a Banca. Emprestam apenas dinheiro ás empresas quando estas "não precisam". Se por qualquer motivo o cliente tem uma infelicidade (que nos dias que correm é prato do dia) então tiram logo o tapete debaixo dos pés. Facilmente passamos de "bestiais" a "bestas"... É assim mesmo! Sem dó nem piedade. Ou temos garantias reais ou então "bye bye Maria Ivone". Já para não dizer no IMENSO tempo que demoram a analisar os projectos e no entretanto as semanas passam, as necessidades das empresas são permanentes e .. não há ética que resista.. E pensam que "eles" querem saber disso??...... No comments..
Bons Negócios.
AD